Irm�s Pobres Servas da Divina Provid�ncia

2016-09-25T00:01:02+00:00

Paralelamente ao ramo masculino da Obra, Pe. Jo�o Cal�bria iniciou o ramo feminino, as Irm�s Pobres Servas da Divina Provid�ncia no ano de 1910, com id�ntico objetivo e compromisso carism�tico.

A historicidade da funda��o das Irm�s coloca-se num contexto verdadeiramente desafiador para o Padre Jo�o Cal�bria, como ele mesmo relata num dos seus escritos:

Foi o Senhor, sem que eu pensasse, que por meio de v�rias circunst�ncias, empurrou-me, diria quase docemente me coagiu, a recolher piedosas mulheres que se sentissem dispostas a auxiliar os irm�os nas fun��es mais especificas do sexo feminino, para o bem das pobres criaturas abandonadas e recolhidas nos tetos da Divina Provid�ncia.^{^[1]}

Pe. Cal�bria, sempre atento aos sinais atrav�s dos quais ia entendendo a vontade de Deus, percebe a necessidade de algumas mulheres que garantam a presen�a feminina junto aos menores acolhidos na casa, ocupando-se das tarefas dom�sticas, e proporcionando-lhes os cuidados e o carinho pr�prio da figura materna.

Tal apelo � reconhecido pela colabora��o de sua m�e �ngela Foschio, que desde o epis�dio da primeira crian�a acolhida em sua casa, foi sempre apoio junto de seu filho Cal�bria. Quando sua m�e vem a falecer, Jo�o Cal�bria solicitou a ajuda das Irm�s da Miseric�rdia, que com alegria e prontid�o responderam generosamente ao seu pedido. A Provid�ncia disp�s que, passado algum tempo, o Pe. Cal�bria fosse convidado a renunciar a esta ajuda, abrindo-se a outras perspectivas. A este respeito ele mesmo escreve:

A primeira c�lula das Irm�s Pobres Servas veio das Irm�s da Miseric�rdia. Na �poca, a Superiora Geral era a Irm� �ngela Mondim. Com a permiss�o de Dom Ciccarelli, duas Irm�s prestavam sistematicamente o seu servi�o na nossa casa, em total sil�ncio, quando certo dia veio a mim o pr�prio Dom Ciccarelli e me disse: "Padre Jo�o, sinto muito ter que dizer-lhe que o Cardeal n�o quer Irm�s assim livres, trabalhando fora de seu lugar de origem". Eu agradeci e de imediato me dirigi ao Cardeal, que me confirmou a mesma ordem. Obedeci, mas logo pedi � S. Emin�ncia: E se algumas boas mulheres se unissem para trabalhar junto aos Irm�os, o senhor estaria de acordo? "Aprovo e aben�oo!". Respondeu ele.^{^[2]}

Neste escrito biogr�fico, verifica-se que as Irm�s Pobres Servas da Divina Provid�ncia t�m sua origem a partir da ben��o e da aprova��o do Bispo, e no ano de 1910, s�o duas as Irm�s que constituem o in�cio desta funda��o: Irm� �ngela de Battisti e Ir. Lav�nia Perez.

O ritmo da miss�o cotidiana das Irm�s Pobres Servas � marcado por uma "vida de pobreza, trabalho, ora��o e abandono na Divina Provid�ncia"^{^[3]}.

Em 25 de mar�o de 1952, por ocasi�o da aprova��o diocesana da Congrega��o, padre Cal�bria escreve destacando uma caracter�stica relevante, que corresponde ao que toda religiosa deve dizer de si mesma:

Sou serva de Deus [...] Que dignidade! Devo, pois, unir-me a Deus e servi-lo em seus filhos, em todos os setores nos quais a caridade de Cristo pede aux�lio: com as crian�as abandonadas, as pessoas doentes, presas, arrependidas, ca�das, as que est�o em perigo, resumindo: Nenhum setor deve ser exclu�do da nossa caridade. A primeira caridade consiste em ajudar com a ora��o, com o trabalho e com a vida a Obra dos Pobres Servos.^{^[4]}

[1]Cf. PELLOSO; PIOVAN, 2006.

[2]DAL TOSO, Paola. Hist�ria da Obra Dom Cal�bria: a Congrega��o das Pobres Servas da Divina Provid�ncia. Porto Alegre: IPSDP, 2014. p. 69. 3 v.

[3]Cf. PELLOSO; PIOVAN, 2006.

[4]Cf. GADILI, 2001.

Delega��o Rainha da paz - Am�rica Latina

A vinda das primeiras Irm�s Pobres Servas ao Brasil foi antes de mais nada, resposta ao convite do Conc�lio Vaticano II que impulsionou a todas as Congrega��es Religiosas e Institutos de Vida Consagrada ao servi�o da missionaridade na Igreja do mundo inteiro, como tamb�m resposta a uma exig�ncia do pr�prio carisma Obra.

De fato, o nosso carisma fundacional e as nossas regras prov�m a "Congrega��o das Pobres Servas intimamente unida � dos Pobres Servos; sendo as duas fam�lias como que ramos de uma mesma Obra: com o mesmo fundador; S�o Jo�o Cal�bria, as mesmas finalidades e regras de vida, o mesmo estilo e programa apost�lico".

O superior geral da Congrega��o dos Pobres Servos o Pe. Adelio Tomasin, junto com Ir. Gemma Tibaldo (Superiora geral da Congrega��o das Pobres Servas da Divina Providencia),ao realizarem um discernimento ,viram oportuno e positivo a presen�a das Irm�s Pobres Servas na America Latina, para a colaborar nas atividades j� iniciadas da Obra.

No ano de 1974, a Madre Gemma Tibaldo ,acompanhada da secretaria geral da Congrega��o, Irm� Carmelina Turrini, desembarcaram no aeroporto internacional de Porto Alegre , no dia 23 de janeiro de 1974.

No dia 26 de maio de 1974, chegavam ao Brasil as quatro primeiras Irm�s Pobre Servas : Ir. Carmela Perlini, ir, Gemma Consolaro,Ir. Ana Maria Martini e Ir.Maria Sponda. Permaneceram em Farroupilha (RS) no Semin�rio Apost�lico N.Sra. de Carravaggio, para assim aprender o idioma e e familiarizar-se com a cultura e assim no m�s de novembro 1974 foram designadas para iniciar a miss�o foi em Mato Grosso do sul, na cidade de Bataguassu.

Ao Chegar ao Mato Grosso do Sul as Irm�s permaneceram uns meses em Anauril�ndia e depois seguiram para a casa em Bataguassu.

No dia 16 de junho 1976, com a chegada das Irm�s Italianas Annamaria Benedetti e Ir.Gemma Consolaro, deu-se inicio a casa de forma��o para jovens na cidade de Farroupilha.

Uma nova abertura ocorre na data de 06 de abril de 1980, no pa�s de Uruguai, onde s�o enviadas as Irm�s Maria Sponda e uma das primeiras neo Professa brasileira Ir.Maria Izabel Zaia .

Em 1983, no m�s de mar�o, outra abertura de miss�o � realizada com a Ir.Maria Martini e a outra neo professa brasileira Laurinda C�ndida.

No dia 02 de fevereiro do ano de 1985, s�o enviadas as Irm�s Maria Sponda e Helena Trevissol para a cidade de Laferrere na Argentina.

Uma outra abertura de casa de miss�o das Pobres Servas ocorre no dia 02 de fevereiro de 1987, na cidade de Porto Alegre (RS), com a presen�a das Irm�s Josefina Soave, Ivete Gasparreto e Rubia Carminatti.

Em 21 de fevereiro 1987, as irm�s An�sia Saraiva e Maria Em�lia Monteiro, formam uma comunidade de miss�o complementar no semin�rio Apost�lico N. Sra .de Caravaggio em Farroupilha (RS).

No nordeste brasileiro, cidade de Quixad� (CE) ocorre inaugura a presen�a missionaria no dia 02 de fevereiro 1989, com a abertura da casa e envio das Irm�s Annamaria Benedetti, Ignez Stieve e Justina Danieli.

Na abertura da casa miss�o no Paraguai participa as Irm�s Maria Sponda, Carmem Bertuol e Luciane de Cersaro, com a funda��o da casa ?Hogar Santa Maria?, na data de 30 de junho de 1991.

No norte do Brasil, na cidade de Marituba (PA), inicia-se a comunidade composta pelas Irm�s, Maria Chiara Grigolini e Luciane de Cesaro na data de 17 de abril de 1993.

Em 1997, com a data de 22 de junho, funda��o da comunidade na cidade de Alejandra no pa�s da Argentina, onde s�o enviadas as Irm�s Rosa Idalina Pereson e Doralice Ceresa.

Na cidade de Reconquista ( Argentina )a funda��o deu-se na data de 13/02/ 2011, com o envio das Irm�s Graciela Noemi Buyatti e Roseli Colella.

Em Nova Andradina, cidade do Estado do Mato Grosso do Sulno dia 16 de janeiro de 2014, nasceu a comunidade Nossa Senhora do Carmo fundada pelas Irm�s An�sia Saraiva e Giselle Mirrian.

No ano de 2017, com a data 23 de fevereiro as Irm�s Pobres Servas da Divina Provid�ncia enviam as Irm�s An�sia Saraiva e Juliana Vidal da Silva para a funda��o da cominidade M�e da Confian�a na cidade de Limoeiro - PE.

Na hist�ria de cada funda��o das comunidades o espirito que impulsiona a vida da delega��o � acolher em cada realidade de miss�o com suas caracter�sticas e desafios o chamado de Deus que faz a presen�a da Obra ser t�o atual na comunica��o da presen�a de Deus Pai Providente.

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